
Queria ser o orgulho em pessoa
Uma ausência de quem magoa
A vida em liberdade
Uma criatura de verdade
Mas saberei eu ser?
Como? Se me ponho a esconder
Tudo aquilo que sei fazer
Sem dó de tudo o que me deram a aprender
E que eu bem sei dizer!
Daria o mundo
Sem pensar um segundo
Se o teu prometer
Fosse um adeus e desaparecer
Eu já lutei de arma
Mas esse não é o meu carma
Tu colocas-te de baixo do meu coração
E surges sem dar permissão
Por mais que seja habitual
Não consigo achar normal!
Neste momento a minha mão balança
Em cada linha recta
Como se tratasse de uma dança
Mas sem música concreta
Será a prova escrita
Do quanto tudo em ti me irrita
Um beijo negro, para ti insegurança.
Confiança?! Chamar-te-ei sempre, és a minha esperança!